A obesidade é definida, de fato, quando o peso está acima de uma faixa considerada normal. Nesse sentido, é determinada pelo índice de massa corpórea (IMC), calculado pelo peso dividido pela altura ao quadrado.
Assim, quando o IMC está entre 25 e 29.9kg/m², definimos o sobrepeso. Contudo, se estiver em 30kg/m², trata-se de obesidade. O tecido adiposo é um órgão endócrino. Por isso, quando presente em excesso, ele produz substâncias que influenciam o metabolismo, o sistema e vascular. Por consequência, produz uma série de substâncias inflamatórias com efeito em diversos órgãos e sistemas. Desse modo, pode ter impacto na gestação.
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O ideal é que a perda de peso ocorra previamente, quando a mulher está planejando a gravidez. No entanto, quando isso não é possível, o pré-natal tem por objetivo minimizar os riscos associados ao excesso de peso. Em princípio, a mulher deve ser informada sobre quanto peso deve ganhar.
Ainda que esteja com IMC acima de 25, não se recomenda a perda de peso na gestação. Dessa maneira, a gestante é encorajada a fazer uma dieta adequada, com a quantidade de calorias e nutrientes necessária ao seu metabolismo e ao crescimento fetal. Além disso, a prática de exercícios físicos pode trazer inúmeros benefícios.
Algumas particularidades como, por exemplo, o maior risco de diabetes gestacional e pré-eclâmpsia, serão tratadas e prevenidas no pré-natal. Sobretudo, o objetivo da assistência é uma gravidez tranquila, tanto do ponto de vista físico como emocional, com feto e mãe em boas condições de saúde que permitam um parto seguro e adequado.